Um empresário alemão descreveu sua expedição ao naufrágio do Titanic, a bordo do submersível Titan, como uma “operação kamikaze”, fazendo uma analogia às ações suicidas realizadas por pilotos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial. Em 2019, Arthur Loibl pagou R$ 525 mil (US$ 110 mil) por uma expedição ao naufrágio do Titanic a bordo do Titan, porém o passeio foi cancelado naquela época devido a problemas técnicos com o submersível.
Dois anos depois, a expedição foi retomada e Loibl embarcou no submersível junto com o CEO da OceanGate, Stockton Rush, e outros especialistas, conforme relatado por Loibl à Associated Press. Durante a expedição, o Titan enfrentou dificuldades técnicas, incluindo problemas com a bateria e o sistema de lastro da embarcação.
O mergulho teve duração de 10,5 horas, sendo 2,5 horas para a descida e subida. Durante a descida, as luzes precisaram ser desligadas para economizar energia, conforme descrito pelo empresário. Ele relatou que o espaço dentro do submarino é muito apertado, exigindo que os ocupantes permaneçam em posições desconfortáveis por várias horas.

“Não há assento, você não pode ficar de pé, não pode se ajoelhar, você só fica sentado por 10 horas e meia”, contou Loibl ao Sky News. Ele afirmou ainda que “todo mundo estava nervoso” no dia da expedição e a embarcação, na sua opinião, “não é segura”.

Informações recentes indicam que houve alertas significativos de segurança durante a fase de desenvolvimento do Titan. O submarino da OceanGate, que transportava o CEO Stockton Rush, Paul-Henri Nargeolet e outros membros da equipe, desapareceu durante uma expedição ao Titanic no último domingo. A Guarda Costeira dos Estados Unidos está liderando os esforços de busca pelo submarino desaparecido.
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