O recente ataque ocorrido em uma escola estadual de Santa Tereza, Goiás, assustou o país e gerou preocupação com a segurança nas escolas. Na manhã desta terça-feira, um aluno de apenas 13 anos entrou com uma faca e portando bombas caseiras no Colégio Estadual Dr. Marco Aurélio. O ataque deixou duas estudantes feridas, que foram prontamente socorridas e não correm risco de morte.
Segundo informações, as bombas teriam sido feitas com pólvora de bombinhas utilizadas em festas juninas. Uma delas chegou a ser acionada no pátio da escola, atingindo uma das alunas. Além disso, foram encontrados outros artefatos explosivos na posse do agressor, que felizmente não foram utilizados.
O caso levanta questões importantes sobre a segurança nas escolas e a necessidade de se tomar medidas efetivas para prevenir atos de violência. O fato de um aluno de apenas 13 anos ter acesso a esses materiais e explosivos é alarmante e mostra que é preciso haver um controle mais rigoroso e efetivo sobre a venda e posse desses objetos.
Além disso, o episódio destaca a importância de se investir em políticas públicas de prevenção à violência e ao bullying nas escolas. É fundamental que professores e funcionários estejam preparados para lidar com situações de violência e saibam como agir diante de um ataque como esse.
Felizmente, no caso em questão, os funcionários da escola conseguiram conter o agressor até a chegada da Polícia Militar do estado, que apreendeu o adolescente. No entanto, é preciso estar atento ao fato de que nem sempre isso é possível e que medidas preventivas são essenciais para garantir a segurança dos alunos e profissionais das escolas.
A Secretaria de Estado da Educação informou que, no momento do ataque, os professores seguiram um protocolo, criado em 2019, para combater atos de violência em escolas. É importante que as escolas tenham um plano de ação para situações de emergência e que os profissionais estejam capacitados para executá-lo.
Outra medida importante é o diálogo entre a escola, os pais e os alunos para identificar possíveis problemas e conflitos e buscar soluções antes que eles se transformem em atos de violência. O bullying, por exemplo, é um problema que muitas vezes passa despercebido e pode levar a atitudes extremas por parte dos agressores.
Diante desse triste episódio, a prefeitura decidiu suspender as aulas das escolas municipais durante o resto da semana. O prefeito Edson Palmeiras dos Santos afirmou que não há clima para ter aulas até que sejam tomadas medidas efetivas para garantir a segurança nas escolas.
Sem histórico de violência
Por meio de uma nota, o governo de Goiás fez questão de ressaltar que o adolescente responsável pelo ataque não tem histórico de violência junto à comunidade escolar. A nota ainda diz que os funcionários são treinados em um protocolo de segurança escolar adotado em 2019 e constantemente atualizado.