Bolsonaro faz pronunciamento curto, CONDENA manifestações de caminhoneiros e da opinião sobre resultado das eleições

Após ser derrotado nas eleições presidenciais deste último domingo, 30 de outubro, Jair Messias Bolsonaro (PL) se pronunciou sobre a derrota pela primeira vez na tarde desta terça-feira (1), depois de permanecer mais de 40 horas em silêncio.

O discurso do presidente se mostrou breve, com Bolsonaro iniciando as falas agradecendo aos 58 milhões de brasileiros que foram às urnas para votar nele como presidente, destacando, ainda, sobre os movimentos populares, afirmando que as manifestações se devem pela a indignação e sentimento de injustiça que os apoiadores estão sentindo nesse momento.

Bolsonaro afirmou, ainda, que manifestações pacíficas serão bem-vindas, no entanto, disse que os métodos usados por seus eleitores não podem ser os mesmos ‘utilizados pela esquerda’. De acordo com ele, tais métodos apenas prejudicam a sociedade, comentando a respeito do cerceamento do direito de ir e vir, além da destruição de patrimônio e invasão de propriedades.

Prosseguindo, Jair Bolsonaro afirmou que, no ano de 2023, o Congresso terá uma grande representação da direita, uma vez que foi formado inúmeras lideranças nos quatro cantos do país. De acordo com ele, o sonho segue mais vivo do que nunca.

O atual presidente declarou que seu governo passou pelas consequências ocasionadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia e, também, pela pandemia ocasionada pela Covid-19.

Finalizando seu discurso, Bolsonaro fez questão de afirmar que sempre respeitou a Constituição, apesar de ser acusado pela oposição de ser um político antidemocrático. Ele afirma que continuará cumprindo os mandamentos presentes na lei, dizendo que é uma honra ser líder de milhões de brasileiros e defender bandeiras de liberdade de expressão, liberdade religiosa, dentre outras.

Cabe lembrar que, nos últimos dias, a pressão contra o presidente vem se tornando cada vez maior, após o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) ser preso pela Polícia Federal depois de atirar nas autoridades, e Carla Zambelli (PL), deputada reeleita, perseguir um cidadão com uma arma de fogo nas ruas de São Paulo.