Destroços são do submarino desaparecido, revela imprensa britânica

Recentemente, fontes não oficiais divulgaram à imprensa britânica que os destroços encontrados no Atlântico Norte pertencem ao submersível que desapareceu enquanto tentava se aproximar dos restos do Titanic. Essa notícia gerou grande repercussão e despertou a atenção de especialistas e entusiastas da história marítima.

Segundo o renomado jornal The Guardian, um especialista em resgate declarou à Sky News que os detritos encontrados são partes da “estrutura de pouso” e a “tampa traseira” do submersível Titan, pertencente à empresa OceanGate. Essa revelação aumentou a especulação sobre o que teria levado ao desaparecimento do submersível e trouxe à tona questionamentos sobre a segurança das expedições submarinas.

A descoberta dos destroços ocorreu nesta quinta-feira (22), quando a Guarda Costeira dos Estados Unidos realizava buscas na área. O desaparecimento do submersível aconteceu no domingo, quando o navio Polar Prince, operado pela empresa canadense Horizon Maritime, perdeu todo o contato com a embarcação menos de duas horas depois de um mergulho planejado para durar cerca de sete horas.

O objetivo da expedição era visitar os restos do icônico transatlântico Titanic, que repousa a aproximadamente 4.000 metros de profundidade e a 600 quilômetros do continente, próximo a Terranova. A bordo do submersível estavam pessoas de diferentes nacionalidades e profissões, incluindo o milionário britânico Hamish Harding, presidente da empresa Action Aviation; o paquistanês Shahzada Dawood, vice-presidente da Engro, e seu filho Suleman, ambos também de nacionalidade britânica; o experiente mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet; e Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, empresa responsável pela operação do submersível.

Além de ser um mistério intrigante, o desaparecimento do submersível Titan e a descoberta posterior de seus destroços levantaram preocupações sobre a segurança das expedições de exploração submarina. O fato de uma embarcação moderna e avançada tecnologicamente ter encontrado problemas graves durante uma missão levanta questões sobre os protocolos de segurança adotados pela empresa OceanGate e pelo setor como um todo.

Embora os detalhes exatos do que causou o desaparecimento do submersível ainda não tenham sido esclarecidos, é provável que as autoridades marítimas e investigadores especializados estejam trabalhando para determinar as circunstâncias do incidente. A identificação dos destroços é um passo importante nesse processo, pois fornece pistas valiosas sobre o que pode ter acontecido.

Os destroços do submersível Titan servirão como evidência crucial para a investigação em curso. A análise das peças encontradas permitirá que os especialistas determinem se houve falhas estruturais, erros humanos, problemas mecânicos ou outros fatores que contribuíram para o trágico desfecho da expedição.