O esposo da professora encontrada sem vida, com pés e mãos amarrados, na zona leste de São Paulo foi convidado para prestar depoimento. No entanto só compareceu dois dias após o encontro do corpo da esposa. Luis Paulo Santos se encontra no DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no centro da capital paulista.
A mãe e a irmã da vítima já estiveram no local, na última terça-feira (8), prestaram depoimento ao delegado e foram liberadas.
A SSP (Secretaria de Segurança Pública), disse por meio de uma nota que o episódio permanece em investigação e que detalhes serão preservados para garantir a autonomia do trabalho policial.
A professora, identificada como Éllida Ferreira, de 26 anos, teria saído de sua residência no último sábado (5) em sentido à rodoviária do Tietê para embarcar em uma viagem para Campinas (SP), onde a mãe mora. No decorrer de uma entrevista cedida à Record TV, a irmã Victoria Ferreira contou que a vítima não informou a ninguém sobre a visita e que faria uma surpresa.
Conforme com informações repassada por familiares, o marido da vítima não teria ido ao velório da esposa porque estava bastante debilitado.
A irmã da vítima, só tomou conhecimento que a irmã faria a viagem quando o cunhado telefonou para perguntar se professora já havia chegado. Com a informação do desaparecimento, a jovem decidiu então se dirigir à capital paulista ajudar nas buscas.
Ela na companhia do cunhado, que é marido da vítima, abriram um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da professora. Na segunda-feira (7), a polícia ligou avisando que havia encontrado o corpo da vítima. Além de estar amarrada, a vítima ainda tinha marcas de espancamento, uma perfuração possivelmente provocada por bala e estava enrolada a lençóis.
O esposo da vítima tinha sido chamado para prestar esclarecimento desde a constatação da morte da mulher, mas ficou incomunicável. Hoje, ele se apresentou ao DHPP junto com um advogado e deve prestar depoimento.