Conheça a síndrome de Stevens-Johnson, uma doença de pele rara que levou a esposa de Frank Aguiar à UTI. Carol Santos, agora em processo de recuperação, compartilhou um vídeo revelando as marcas causadas por essa síndrome em seu corpo. Essa condição é desencadeada pela reação do sistema imunológico a certos medicamentos.
Carol Santos, esposa do cantor Frank Aguiar, compartilhou em suas redes sociais um relato sobre uma doença de pele rara que a deixou hospitalizada na UTI por um período de 10 dias.
Carol Santos, em uma postagem feita na segunda-feira (3) para celebrar seu aniversário de 31 anos e sua recuperação, compartilhou fotos evidenciando as marcas resultantes da Síndrome de Stevens-Johnson. Essa condição causou feridas vermelhas e descamação em áreas como pescoço, rosto, boca, costas e tórax.
A Síndrome de Stevens-Johnson é uma reação do sistema imunológico a determinados medicamentos, frequentemente antibióticos e anti-inflamatórios. Embora seja uma reação cutânea rara, é considerada grave e requer tratamento imediato.
Carol expressou sua gratidão ao seu marido, Frank Aguiar, na publicação, destacando que, apesar de tudo, ele nunca a abandonou, e eles são um casal como todos os outros.
Ela também compartilhou que teve a Síndrome de Stevens-Johnson, uma doença rara e grave que causa queimaduras no corpo. Carol admitiu que em determinado momento achou que não sobreviveria.
Além disso, Carol mencionou que as marcas da síndrome estão quase imperceptíveis agora, restando apenas algumas manchas claras em seu pescoço. A seguir, veja mais informações sobre a doença em quatro pontos:
1 – O que é a síndrome?
A Síndrome de Stevens-Johnson é causada pela resposta do nosso corpo a certos medicamentos, particularmente a determinados tipos, de acordo com o NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido):
Alguns medicamentos relacionados à Síndrome de Stevens-Johnson são:
– Medicamentos para epilepsia;
– Antibióticos;
– Analgésicos anti-inflamatórios.
Essa síndrome é considerada rara, e o diagnóstico tardio pode agravar o quadro. Os primeiros sintomas costumam aparecer entre duas a seis semanas após o início do tratamento, o que pode dificultar um pouco o diagnóstico e a correlação entre a causa e o efeito.
Segundo Rosana Gianicco, alergista e imunologista, em crianças, a Síndrome de Stevens-Johnson pode ser desencadeada por infecções como resfriado ou gripe, feridas e pela mononucleose infecciosa, uma doença causada pela infecção do vírus Epstein-Barr (EBV).
2 – Quais pessoas estão mais suscetíveis?
De acordo com o NHS, existem certos perfis de pessoas que têm maior probabilidade de desenvolver a Síndrome de Stevens-Johnson:
Aquelas que já apresentaram o quadro após o uso de um determinado medicamento – é provável que desenvolvam novamente a síndrome se utilizarem o mesmo medicamento ou outros similares. Indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido – por exemplo, devido a condições como HIV ou AIDS, ou que estejam passando por tratamentos como quimioterapia.
3 – Quais são os sintomas?
Os primeiros sintomas da Síndrome de Stevens-Johnson podem ser semelhantes aos da gripe, como fadiga, dores musculares e dor de cabeça. Posteriormente, surgem lesões avermelhadas que se espalham pelo corpo.
Segundo informações da Mayo Clinic, uma organização sem fins lucrativos nos Estados Unidos, alguns pacientes podem apresentar sinais precoces da síndrome entre um e três dias antes do aparecimento da erupção cutânea. Esses sinais podem incluir:
Febre; Dor e inflamação na boca e garganta; Fadiga; Sensação de queimação nos olhos. À medida que a condição progride, outros sinais e sintomas podem surgir, tais como:
Dor generalizada na pele sem causa aparente; Erupções cutâneas vermelhas ou roxas que se espalham pelo corpo; Formação de bolhas na pele e nas mucosas da boca, nariz, olhos e genitais.
4 – Qual é o procedimento de tratamento?
O tratamento deve ser iniciado prontamente. Conforme indicado pelo NHS, o tratamento da síndrome é realizado em um ambiente hospitalar, geralmente em uma unidade de terapia intensiva.
Sem o devido tratamento, os sintomas podem se tornar potencialmente fatais. Se houver suspeita de que um medicamento específico esteja causando o quadro, é crucial interromper imediatamente o uso desse medicamento.