‘Fiz ultrassom, mas não achavam meus órgãos e descobri condição rara’

A cada 10 mil pessoas, uma nasce com os órgãos invertidos. Essa condição é de origem genética, não apresentando diferença na incidência entre os gêneros e não sendo influenciada por fatores externos.

Geralmente, a pessoa continua com essa condição ao longo de toda a vida, sem desenvolver doenças relacionadas a isso e levando uma vida normal.

O diagnóstico pode ser feito na infância, durante consultas de rotina com pediatras, embora às vezes passe despercebido.

“A pessoa chega lá nos seus 35, 40 anos, vai fazer um exame, um check-up, uma medicina preventiva e descobre que tem os órgãos invertidos. Na maioria das vezes é dessa forma [que se descobre a condição]”, diz o médico.

Gaiotto, em um caso anterior, realizou um transplante cardíaco em um paciente com órgãos invertidos. Nesse cenário, ele enfrentou um desafio adicional, pois teve que implantar o coração do doador, que estava em uma posição normal (situs solitus), no tórax do paciente com situs inversus.

“Me senti como se estivesse operando uma imagem em espelho. E, para encaixar, eu rodei o coração. O que era esquerdo ficou direito, o que era na frente ficou atrás e o que era atrás ficou na frente.”

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