Na sexta-feira (1º), durante uma partida de futebol com amigos em Brusque, no Vale do Itajaí, o jogador amador de futebol, Alex Laureano, de 29 anos, veio a falecer. Segundo informações do irmão da vítima, ele teve um infarto após sentir-se mal.
Por volta das 21h, na Rua Gustavo Richad, no Centro II, o Corpo de Bombeiros foi acionado e iniciou procedimentos de ressuscitação em Alex Laureano, jogador de futebol amador. O Serviço de Urgência e Emergência (SAMU) também foi chamado, porém, infelizmente, o jogador veio a óbito no local. Laureano chegou a Santa Catarina há quatro anos e estava atualmente integrando as equipes Sem Futuro e Resenha, ambas participantes de competições amadoras no Estado.
Nas mídias sociais, amigos e familiares expressaram tristeza pela perda do atleta. Um amigo compartilhou suas palavras, dizendo: “Agora, só nos restam lembranças boas e saudades. Só virtudes para lembrar a pessoa maravilhosa que você foi.” Para levar o corpo do jogador de volta à sua cidade natal, Itabuna, na Bahia, a família necessita de R$ 18 mil. Em um esforço conjunto, parentes e amigos lançaram uma campanha online para arrecadar os fundos necessários.
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Mãe de santo é alvejada a pedras durante ritual e sofre ofensas
Em 13 de agosto, aproximadamente às 16h30, Solange de Arruda Machado, uma ativista dedicada à causa animal e também mãe de santo, dirigiu-se a uma área de floresta situada dentro da Colônia Juliano Moreira, nas proximidades do número 3.427 da Rua André Rocha, em Curicica. Ela estava acompanhada por duas de suas filhas de santo, com o objetivo de realizar um ritual sagrado sob a sombra de uma jaqueira.
Durante o ato ritualístico, lamentavelmente, o grupo foi alvo de arremesso de pedras. É importante destacar que todos os presentes saíram ilesos desse incidente. Um boletim de ocorrência foi prontamente registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Agora, Solange está utilizando suas redes sociais, onde possui perfis como @solangeogunsi no Instagram e @ogunce.ogunce no Facebook, para conscientizar e denunciar casos de intolerância religiosa.
O ocorrido não se limitou apenas a um episódio de intolerância religiosa, mas sim a uma tentativa de homicídio. Se uma daquelas pedras tivesse nos atingido, especialmente na região da cabeça, não tenho dúvidas de que não teríamos sobrevivido. Quem arremessou as pedras ainda proferia gritos de “Morra, macumbeirA”. Infelizmente, não conseguimos identificar o agressor.
A situação foi extremamente assustadora, deixando-nos repletos de temor — narra a líder espiritual Solange, de 62 anos, que iniciou seu caminho na umbanda aos 14. Há duas décadas, ela mantém seu próprio espaço religioso dedicado ao candomblé em Jacarepaguá, e ressalta que jamais enfrentou uma situação tão alarmante como essa.
É algo que nunca imaginamos que possa acontecer conosco, mas eventualmente ocorre. Muitas pessoas, ao visitarem nosso local espiritual, começam a fazer suas preces e invocar a proteção de Jesus, e isso é tudo. Após o incidente, Solange passou a utilizar suas redes sociais como plataforma para promover discussões sobre a intolerância religiosa e buscar estratégias para combatê-la. No dia 17, às 10h, a mãe de santo também estará participando da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que terá lugar no Posto 5 da Praia de Copacabana.
É fundamental encontrarmos uma forma de deter esse ódio, pois ninguém sai beneficiado dessa situação. Compartilhei o ocorrido comigo com o intuito de alertar aqueles que frequentam o local e também aqueles que realizam suas oferendas e rituais na rua. Estamos vivenciando uma realidade em que não sabemos mais o que pode acontecer, e nosso objetivo é evitar que algo ainda mais grave ocorra — enfatiza.