Polícia encontra homem sem vida enrolado em lençol dentro de casa

Um corpo enrolado em um lençol foi encontrado dentro de uma casa na Mata do Rolo, em Rio Largo, região metropolitana de Maceió, na noite desta segunda-feira (10). O imóvel estava trancado com cadeados e havia manchas de sangue no local. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Os familiares acionaram a Polícia Militar após perceberem que um parente estava sem dar notícias há três dias. Ao chegarem à casa da vítima, encontraram manchas de sangue e um forte odor no local, e chamaram a polícia.

Os cadeados da residência estavam fechados, e os militares tiveram que cortá-los com um alicate para entrar. Segundo relato dos policiais, havia manchas de sangue em vários cômodos e o corpo foi encontrado no quarto, enrolado em um lençol.

Ainda de acordo com a PM, não foram encontradas perfurações no corpo e não há informações sobre a causa da morte até o momento. A Polícia Científica esteve no local para realizar a perícia. O corpo foi recolhido e levado para o Instituto Médico Legal.

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Três morrem e 18 são presos em operação da PM na Maré; em represália, tráfico fecha 3 vias expressas

Pelo menos três pessoas morreram na manhã desta terça-feira (11) durante uma operação da Polícia Militar no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Até a última atualização desta reportagem, as vítimas incluíam um policial militar e dois homens. Outro PM foi atingido e levado ao hospital.

A PM informou que o policial morto era Jorge Galdino Cruz, do Bope, e que os outros mortos eram seguranças do tráfico que reagiram à chegada das equipes. Um vídeo mostra um dos confrontos (veja acima).

A TV Globo apurou que um dos suspeitos é Francisco Jorge da Conceição de Freitas, conhecido como Divo, que trabalha para Zequinha, gerente do tráfico da Maré. O outro suspeito é conhecido como Digdum, guarda-costas de TH, “dono” da comunidade.

Em represália, bandidos fecharam a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Linha Amarela, três das vias expressas mais importantes do Rio de Janeiro.

As linhas Vermelha e Amarela foram liberadas posteriormente, mas a Avenida Brasil ainda estava parcialmente fechada em uma faixa na pista lateral do sentido Zona Oeste. A Linha Amarela teve uma faixa interditada no sentido Fundão, na altura da Vila do João.

Ao todo, 18 homens foram presos, incluindo um menor de idade. Eles foram levados para a 21ª DP (Bonsucesso). Com eles, foram apreendidos três pistolas, onze fuzis, uma espingarda calibre 12 e drogas.

Às 17h45, mais policiais do Bope entraram na comunidade, resultando em nova troca de tiros. A operação já dura cerca de 12 horas.

Um ônibus foi incendiado na Avenida Brasil, na altura da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com o Rio Ônibus, a ação foi criminosa.

A Fiocruz ativou um plano de contingência e emitiu um alerta para que funcionários e colaboradores permanecessem dentro das dependências da instituição por motivos de segurança.

Devido aos tiroteios, muitos moradores não conseguiram sair de suas casas.

Segundo a PM, agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Subsecretaria de Inteligência (SSI) e do 22° BPM estavam realizando uma operação para prender criminosos escondidos na região.

Durante a operação, pelo menos quatro veículos roubados foram recuperados pelos policiais dentro das comunidades.

Além disso, os policiais encontraram um espaço utilizado para endolação de entorpecentes.



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