Após internação, Jorge Aragão recebe alta hospitalar no Rio de Janeiro

No último domingo (23), Jorge Aragão, com 74 anos, teve alta hospitalar após receber tratamento contra o câncer. O renomado sambista havia sido internado na última segunda-feira em um hospital no Rio de Janeiro.

De acordo com a assessoria de imprensa do artista, Aragão já está em sua residência, sentindo-se bem e recebendo o apoio carinhoso de sua família. A equipe do sambista também expressou agradecimentos pela consideração da imprensa e do público em geral durante esse período delicado.

No dia 15 do último mês, o cantor Jorge Aragão compartilhou com o público o diagnóstico de câncer, especificamente um linfoma não Hodgkin, uma forma de câncer que afeta o sistema linfático. Segundo informações da equipe médica, ele tem apresentado uma boa resposta ao tratamento.

Os principais sintomas do linfoma não Hodgkin incluem inchaço dos gânglios do pescoço, axilas e virilha, sudorese excessiva durante a noite, febre, coceira na pele e perda de peso. É importante ressaltar que outras personalidades famosas, como Jane Fonda, Edson Celulari e Reynaldo Giannechini, também enfrentaram esse diagnóstico.

Ícone do samba, Jorge Aragão enfrentou uma internação em junho de 2022 para tratar de um problema na vesícula. Na ocasião, sua equipe assegurou aos fãs que ele estava bem e explicou que o procedimento estava relacionado a uma questão vesicular que o incomodava desde 2020, mas que não pôde ser tratada cirurgicamente devido à pandemia da covid-19.

Além disso, em novembro de 2021, o sambista passou por uma internação de três dias para tratar de problemas cardíacos. Ele permaneceu sob cuidados no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e foi submetido a um cateterismo cardíaco com angioplastia coronariana.

No ano de 2020, o cantor enfrentou complicações decorrentes da covid-19, o que o levou a uma internação no Rio de Janeiro, onde permaneceu por mais de duas semanas. Naquele período delicado, após receber alta hospitalar, o artista revelou que chegou a temer por sua sobrevivência.

Os linfomas não-Hodgkin (LNH) formam um grupo diverso composto por mais de 80 tipos distintos da doença. Após o diagnóstico, a classificação da doença leva em conta o tipo específico de linfoma e o estágio em que se encontra (extensão da propagação).

Esses linfomas são agrupados com base no tipo de célula linfoide afetada, sendo ela linfócitos B ou T. Além disso, características como tamanho, forma e padrão de apresentação ao microscópio também são consideradas para fins de classificação.

Tais informações são fundamentais para determinar a abordagem terapêutica mais adequada. Vale destacar que esses linfomas podem surgir em diferentes partes do corpo e correspondem a aproximadamente 80% dos casos de linfoma diagnosticados.

Nos últimos 25 anos, houve um aumento significativo no número de novos casos de linfomas não-Hodgkin (LNH), especialmente em indivíduos com idade acima dos 60 anos. Entretanto, ainda não foram identificadas as causas exatas desse aumento no surgimento desse tipo de câncer.

O LNH tem a capacidade de afetar tanto os linfonodos quanto órgãos extranodais, que são aqueles localizados fora do sistema linfático. Entre os locais mais comumente afetados estão a medula óssea, o trato gastrointestinal, nasofaringe, pele, fígado, ossos, tireoide, sistema nervoso central (principalmente associado ao HIV), pulmão e mama.