Um vídeo que se tornou viral nas redes sociais retrata um político em um estabelecimento, jogando uma grande quantia de dinheiro para a população que se aglomerou na área, tentando recuperar as notas.
O vereador Cleverson Pedro Sousa de Jesus, conhecido como Sababa Filho (PCdoB), do município de Cândido Mendes (MA), tomou a decisão de lançar a quantia de R$ 250 mil em dinheiro vivo pela janela da Câmara Municipal. Segundo ele, essa ação tinha o propósito de expor uma suposta tentativa de suborno por parte do prefeito José Bonifácio Rocha de Jesus, também chamado de Facinho (PL).
Registros visuais, tanto em forma de vídeos quanto de fotografias, foram disseminados através das plataformas de mídia social, mostrando a cena em que os residentes se esforçavam para pegar as notas de R$ 50 e R$ 100 que estavam caindo do segundo andar de um edifício governamental localizado no coração da cidade, sob o intenso calor do sol.
Durante seu discurso proferido na tribuna da Câmara Municipal, Sababa alegou que o prefeito Facinho tentou suborná-lo com a intenção de persuadi-lo a renunciar ao seu mandato de maneira oficial, através da apresentação de uma carta de renúncia.
O propósito consistia em criar uma vaga para um suplente alinhado ao prefeito, permitindo assim que esse aliado assumisse a posição na assembleia legislativa. Durante a sessão ordinária, o parlamentar apresentou uma carta de renúncia que alegadamente teria sido assinada no momento do acordo, porém a rasgou imediatamente em seguida.
Antes de dispersar o dinheiro na rua, o vereador exibiu as notas para todos os indivíduos presentes na sala da Câmara Municipal. O incidente tem gerado ampla repercussão.
O montante estava guardado dentro de uma mochila preta, a qual Sababa exibiu ao discursar. Ele arranjou as notas na plataforma da tribuna e destacou que não havia “razão para receios”.
Após expressar suas acusações contra o prefeito, o parlamentar dirigiu-se à janela do prédio da Câmara Municipal e declarou: “Este dinheiro pertence à população”. Subsequentemente, ele lançou todas as cédulas na rua.
Logo após, ele dirigiu-se à delegacia para formalizar um relatório de incidente. O prefeito Facinho, através de uma declaração oficial, refutou de forma enfática as alegações de ter tentado subornar o vereador.