A investigação sobre o desaparecimento de Ana Sophia, uma menina de oito anos, continua em andamento pela Polícia Civil da Paraíba. Ela desapareceu no dia 4 de julho e, mesmo após 13 dias de busca, ainda não há pistas sobre seu paradeiro.
Ana Sophia residia com seus pais e irmãos na cidade de Bananeiras, localizada no interior da Paraíba. Sua família inteira está angustiada, esperando por notícias da garota. Bananeiras é uma cidade pequena, onde os moradores se conhecem, permitindo que Ana Sophia circulasse livremente por lá.
Menina desaparece depois de ir à casa de amiga
No dia 4 de julho, Ana Sophia desapareceu, e as câmeras de segurança da cidade registraram a menina indo até a casa de uma amiga. Conforme informações de uma das irmãs de Sophia, ela foi vista conversando com a amiga nas imagens.
Em seguida, Sophia retornou em direção à sua casa, pois a amiga sairia com os pais para uma cidade próxima. Segundo Maria das Graças, a menina não chegou em casa, e a principal suspeita é que ela possa ter desaparecido durante o trajeto entre a casa da amiga e a sua própria residência.
Força-tarefa
Há uma semana, uma força-tarefa foi mobilizada para procurar por Ana Sophia. Até o momento, foram vasculhados cerca de 1500 hectares com a ajuda de cães farejadores, drones e o Corpo de Bombeiros, mas nenhuma pista foi encontrada. A Polícia Civil aguarda o resultado da perícia de manchas que se assemelham a sangue, coletadas em uma casa abandonada localizada no terreno do tio da menina. Além disso, a terra revirada no chão no mesmo local chamou a atenção. As investigações e buscas continuam em andamento.
Entenda como está a investigação policial sobre o Caso Sophia
O programa Cidade Alerta tem acompanhado o caso de Sophia, uma menina de oito anos, desde o início. Ela desapareceu em Bananeiras (PB) no dia 4 de julho, e desde então, a polícia tem levantado várias hipóteses. A complexidade do assunto aumenta, e as linhas de investigação se diversificam. Na galeria, você pode acompanhar todos os detalhes!
Assim que perceberam o desaparecimento no dia 4 de julho, por volta das 17h, a família acionou a Polícia Civil e foi à casa de um vizinho, onde Sophia esteve durante a tarde, para procurá-la. Ao chegarem lá, o homem não deu importância à busca e sugeriu que procurassem pela menina no guarda-roupa ou na casinha do cachorro.
Depois de descartar a primeira hipótese, os bombeiros, em colaboração com os moradores, realizaram buscas em um açude próximo. Mergulhadores passaram horas tentando localizar a criança, enquanto os vizinhos se uniram para alugar uma retroescavadeira na esperança de encontrá-la. Infelizmente, os esforços não trouxeram nenhum resultado positivo.
O delegado encarregado do caso, Diógenes Fernandes, conduziu perícias nas casas ao redor do local onde a menina foi vista pela última vez. Além disso, ele investigou pessoas da região que já foram acusadas de crimes de abuso, mas não encontrou nenhuma evidência de ligação entre elas e a menina.
Uma segunda suposição apresentada foi a possibilidade de que Sophia tenha sido vítima de tráfico ou sequestro para fins de exploração turística, um crime comum na região da Paraíba. A rua onde ela estava no dia do desaparecimento leva a um ponto turístico na cidade, conhecido como o Cruzeiro de Roma, o que levantou a possibilidade de que um turista possa ter notado a menina e a levado. No entanto, até o momento, nenhuma confirmação foi obtida sobre essa hipótese.