Após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) assegurar a validade do testamento de Gugu Liberato, que destina 75% de sua herança aos filhos do apresentador, uma reviravolta surpreendente abalou a família Liberato durante uma audiência. De acordo com informações reveladas pela coluna LeoDias no final de abril, os parentes do ícone da TV brasileira foram notificados sobre uma ação de reconhecimento de paternidade “post mortem” movida por um comerciante, que alega ser filho do apresentador. O LeoDias.com obteve acesso exclusivo a fotografias de Ricardo Rocha, o homem que afirma ser fruto de um relacionamento casual entre Gugu e sua mãe.
Nas imagens, é possível fazer comparações entre o comerciante e Gugu em duas fases distintas da vida: uma quando ainda criança e outra já adulto. Segundo a ação à qual tivemos acesso, o homem alega que sua mãe, uma empregada doméstica, conheceu o apresentador quando ela tinha apenas 14 anos. Gugu, supostamente, trabalhava em um escritório imobiliário próximo à residência onde a mulher trabalhava.
Conforme o documento, os dois se encontravam em uma padaria próxima aos seus locais de trabalho e teriam iniciado um relacionamento casual entre o final de 1973 e o início de 1974. A mulher teria engravidado logo após esse período e, ao tentar encontrar o jovem Augusto Liberato para informá-lo sobre a gravidez, não teria obtido sucesso. Pouco tempo depois, Ricardo Rocha nasceu sem ter o nome do suposto pai registrado em sua certidão de nascimento.
Ao longo dos anos, Gugu Liberato construiu uma carreira de grande sucesso na televisão, e a mãe de Ricardo Rocha sempre afirmou que o apresentador era o pai do comerciante. No entanto, este preferiu ignorar o fato e seguir sua vida normalmente.
No entanto, com a morte de Gugu em 2019 e a abertura do inventário, estimado em R$ 1 bilhão, o comerciante decidiu buscar o reconhecimento judicial de sua paternidade, visando garantir seus direitos sobre o espólio do apresentador.
A ação de reconhecimento de paternidade “post mortem” traz à tona uma questão complexa e sensível. É preciso considerar tanto os interesses do comerciante em ser reconhecido como filho e beneficiário da herança, quanto os direitos e a vontade expressa por Gugu Liberato em seu testamento. Essa situação traz à tona uma batalha jurídica que pode se estender por um longo período.
O reconhecimento de paternidade póstumo não é uma situação incomum, mas costuma ser um processo delicado e desafiador. No caso de Gugu Liberato, a questão assume ainda mais importância devido ao tamanho da herança em jogo e às emoções envolvidas.
Confira as fotos na galeria abaixo:
